A verdadeira dor
Melhor ator coadjuvante - Oscar 2025
Estava bastante curiosa pelo filme, mesmo sem ter visto antes da cerimônia eu já torcia pelo Kieran Culkin, que se destaca em suas atuações.
O personagem dele, Benji, é um daqueles sem noção carismáticos que quem convive há tempos não suporta mais, mas quem conhece agora se apaixona - talvez essa descrição também bata com o personagem dele em Succession (série maravilhosa!!!).
Ele tem uma sensibilidade e uma identidade muito nítidas, tanto que, para mim, é o protagonista do filme, sendo complexo e com a trama girando em torno do que ele faz.
Me identifiquei muito mais com o primo dele, David, interpretado por Jesse Eisenberg, que precisa lidar com as loucuras, excentricidades, atrasos e lapsos de Benji, o simpático narcisista.
Eles viajam pra Polônia para se reconectarem com a memória da avó, sobrevivente do holocausto, e acabam estressando os colegas de excursão com seus problemas pessoais. O discurso de desabafo de David, foi um belo monólogo, assim como o de Conclave - falei sobre ele na última news.
Sinto que os temas do filme seguirão reverberando por um bom tempo na minha cabeça, então quis compartilhar essas reflexões cinematógraficas com vocês.
Já viram o filme? Está disponível no Disney+.
Leituras do momento
Convite para um homicídio - Seguimos firmes no grupo de leitura de Agatha Christie da
e o livro do mês já começou incrível, para variar.O amante, Marguerite Duras - enviado em edição incrível pela TAG Livros.
Antes do fim do riso, Bert Jr. - uma distopia humorística que me fisgou desde o começo da leitura!
❤️